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SAAE não conhece toda a rede de água e esgoto de Sorocaba e cidade fica vulnerável

Do total de 1.800 quilômetros da rede de água de Sorocaba, 10% ainda não são mapeados, segundo o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae). Esse é o mesmo percentual de rede de esgoto – que possui 1.500 quilômetros ao todo — ainda desconhecida pela autarquia. A falta de cadastro da rede de água é maior em bairros mais antigos da cidade, incluindo o Centro. Já as partes de bairros mais afastados, como Cajuru e Aparecidinha, não possuem mapeamento da rede de esgoto. O Saae não informa, entretanto, quando toda a rede de água e esgoto deverá estar cadastrada. A existência de tubulações de água não mapeadas contribui para o elevado percentual de perda na cidade, avaliam especialistas. O mesmo ocorre em relação ao esgoto, cuja falta de controle pode resultar em graves problemas ambientais.
Em Sorocaba, os 10% da rede de água não mapeada, o equivalente a 180 quilômetros, estão em bairros como o Jardim Guadalajara, Jardim Sandra, Jardim Paulistano, Central Parque, Arco Íris, Jardim Simus, Jardim Nova Esperança e Jardim Santa Rosália. Parte do centro também não possui cadastro.
A falta de mapeamento contribui, desse modo, para o elevado índice de perda de água tratada — atualmente, em 37%, conforme o Instituto Trata Brasil –, ressalta Roberto Wagner Lourenço, professor do curso de engenharia ambiental da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Sorocaba. Segundo ele, “sorocaba não poderia ter rede desconhecida, porque é uma cidade munida de técnicos capazes”.
A mesma situação da rede de água se repete em relação ao esgoto em Sorocaba. Segundo o Saae, apenas 10% da tubulação do esgoto não é conhecida pela autarquia. Desse modo, o mapeamento é feito apenas na implantação de novas redes ou quando há necessidade de manutenção. O principal problema é que para verificar se existe vazamento tem que perfurar o solo.
 Se no caso da água não possuir um mapa é ruim do ponto de vista econômico, observa Lourenço, a falta de cadastro da rede de esgoto é um problema de saúde pública. “Esses 10% (não mapeados) podem estar contaminando o lençol freático, o aquífero, os cursos de água”, alerta.
 Os bairros onde parte da rede de esgoto não é cadastrada, conforme o Saae, são Aparecidinha, Cajuru, João Romão, Jardim São Paulo, Arco Íris, Wanel Ville, Nova Esperança e Vila Barão.
Com informações do Jornal Cruzeiro do Sul

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