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Água Sobe Mais que Inflação em Região de Crise Hídrica em SP

EM ITU, A PREFEITURA ENTROU COM AÇÃO CIVIL PÚBLICA NA SEGUNDA-FEIRA (18/05), CONTRA O AUMENTO DE 33% NAS CONTAS DE ÁGUA

água, torneira, crise hídrica, cantareira (Foto: Pedro França/Agência Senado)
Depois de sofrer com a falta de água nas torneiras em 2014, moradores de cidades das regiões de CampinasPiracicaba Sorocaba agora recebem contas com reajustes acima da inflação. Dos 58 municípios afetados pela crise hídrica nas bacias do Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ), 25 já reajustaram as tarifas de saneamento e em 20 o aumento ultrapassa a inflação dos últimos 12 meses, de 8,34%, segundo o IBGE.
Em Itu, região de Sorocaba, a prefeitura entrou com ação civil pública na segunda-feira (18/05), contra o aumento de 33% nas contas de água que está sendo cobrado desde março pela concessionária Águas de Itu. A cidade ficou sem água nas torneiras em 2014 - foram dez meses de racionamento drástico. A prefeitura quer que seja respeitado o reajuste de 4,42% fixado por decreto do prefeito Antonio Tuíze (PSD) em abril.
A empresa alega que a cobrança foi autorizada por uma liminar judicial e que o reajuste maior visa à reposição de perdas durante a crise hídrica, já que no ano passado, com o racionamento em vigor, não houve aumento de tarifa. A prefeitura pede ainda que o valor cobrado a mais seja devolvido a quem já pagou. A Justiça ainda não julgou o caso.
Em Piracicaba, quem já recebeu a conta com reajuste de 9,12% em março, pode ser surpreendido com um novo aumento. O serviço municipal de água encaminhou à Agência Reguladora de Saneamento das Bacias do Piracicaba, Capivari e Jundiaí (Ares-PCJ) um novo pedido de reajuste para compensar a elevação na tarifa de energia elétrica. A previsão é de que o segundo aumento ocorra no segundo semestre.
Os moradores de Rio Claro também podem arcar com novo aumento, além dos 13,95% já concedidos em fevereiro. O departamento de água do município alegou a necessidade de repor aumento de custos como energia elétrica e produtos químicos em maior quantidade aplicados à água na crise hídrica.
Em Limeira, foi autorizado um aumento de 20,27% também para recompor o equilíbrio do contrato, já que houve elevação de custos acima da inflação. O reajuste estará valendo nas contas de junho.
A empresa de saneamento de Campinas conseguiu autorização da Ares-PCJ para elevar em 11,98% a tarifa de água. O reajuste, em vigor deste fevereiro, foi alvo de representação ao Ministério Público Estadual, que ainda avalia o caso. Vinhedo teve reajuste de 10,72% autorizado em março e Capivari ficou com 8,50%. Entre as cidades com menor índice de reajuste estão Nova Odessa (3,46%), Araras (6,68%) e Amparo (7,68%).
Nos municípios da região abastecidos pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), o aumento de 15,24% entra em vigor dia 4 de junho. O reajuste definido pela Agência Reguladora de Saneamento e Energia (Arsesp) foi menor que o pretendido pela Sabesp, de 22,7%. Os moradores de Hortolândia, Itatiba, Paulínia, Monte Mor e Morungaba já tiveram um reajuste de 6,5% no final do ano passado. A Sabesp alegou a necessidade de recompor o equilíbrio financeiro em razão do maior custo para manter as cidades abastecidas durante a crise hídrica.

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